Mais uma razão para modernizar
Na coluna da Mirian Leitão de 3 de agosto de 2006, no jornal O Globo, o tema é o setor têxtil. Uma afirmação chama a atenção: “Com a informalidade e o câmbio jogando contra, a saída tem sido, novamente, buscar a modernização.”
O que essa afirmação tem de importante? Claro que não é o fato de constatar que a modernização da indústria é um caminho para mantê-la viva. Claro que não, pois nossos empresários e executivos já vêm aplicando tal remédio há décadas. Não é esse o caso. Com as ações a serem implantadas os empresários salvarão a maior parte das empresas e do setor. Mas consequencias negativas ocorrerão em segmentos sociais que dependem desse setor cuja estrutura de produção será alterada.
A grande questão, o desconhecimento ou desinteresse do que ocorre no setor produtivo do país por parte do grande público e do estado. Há um mundo sendo formado cujas leis e desdobramentos futuros são ignorados pela grande maioria dos cidadãos, que fica perplexa a cada novo fenômeno que surge ou que se aprofunda. Alguns exemplos são: crescimento do crime organizado, corrupção desenfreada, desemprego crescente, baixo nível de crescimento econômico e baixo nível de desenvolvimento social. O desconhecimento ou desinteresse assinalado acima vem gerando distorções em toda a sociedade de forma cumulativa, de tal sorte que em algum momento ou haverá uma grande explosão através de choques entre os diversos segmentos criados em tornos de suas crenças e práticas, ou, a institucionalização (?) cínica da convivência razoavelmente pacífica entre esses diversos segmentos.
Os cientistas políticos mais atuantes no Brasil debitam na conta do capitalismo e da economia de mercado, todas as mazelas provenientes do grande sistema em que se transformaram os processos de produção e distribuição de bens e serviços, mas naturalmente que não deixam de usufruir de seus resultados positivos. As universidades são totalmente contaminadas por tais pensamentos esdrúxulos. O mercado produtivo convive com os problemas existentes precificando-os. Mas a pergunta que se impõe é: até quando?
A sociedade precisa compreender que mundo está sendo criado. O estado, mais que qualquer outra das invenções humanas tem que ser revisto e modernizado, para cumprir seu principal papel de possibilitar uma vida com bem estar para os cidadãos, reduzindo seu peso e viabilizando a libertação das forças produtivas da sociedade.
2 Comments:
Guilherme,
Uma das perguntas que me faço:
Por que existem paises ricos e pobres?
Onde esta a diferença?
O povo não acredita mais em propostas e promessas de políticos, isto não influí mais em nada p o eleitor escolher seu candidato. Neste mar de imoralidades, o eleitor escolhe baseado apenas em qual político está menos sujo, ele nem espera mais encontrar um político limpo, é só mesmo o menos sujo. Por isto, é muito importante bater com forca e sempre nas imoralidades lulleístas-peteístas e, melhor, com provas e explicacões bem claras pq não podemos esquecer q o povo é ignorante e/ou tem preguica de raciocinar, mostrar fatos claros como a comparacão da aposentadoria de Lulla e o 'benefício' do Projovem como R.Azevedo fez em seu blog; a ajuda à Petros e a negacão dos 16% dos aposentados; os perdões de dívidas e doacões e investimentos a outros países e a precariedade da educacão, saúde e seguranca; o filho antes sub-empregado de Lulla e agora milionário; os gastos da primeira-inútil c o cartão da presidência. São estes pequenos 'detalhes' práticos q o povo entende e o afeta.
Alcmin não vai ganhar mesmo se continuar com esta postura 'zen' q parece mais um alien de outro planeta, a realidade brasileira é muito dura para atingir o eleitor com este perfil suave demais, o povo está querendo e precisando de um 'herói' com fibra, que passe seguranca e determinacão, não se sente isto em Alckmin, não é para cair na vulgaridade, mais ter uma postura mais agressiva, mostrar mais garra pois sabe-se bem que o presidente brasileiro tem que tratar com verdadeiros 'leões' no Congresso e não conseguirá governar se for um molenga.
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