terça-feira, maio 16, 2006

Focar nosso destino e reduzir o tamanho do estado


Provavelmente teremos que continuar a conviver com as vaidades e confusões conceituais dos políticos, pois, como humanos, possuem qualidades e defeitos.


Entretanto algo deve ser feito pela parcela da sociedade que vê primordialmente a face lógica da solução dos problemas nacionais, para que se evite as contínuas perdas de oportunidade de crescimento da nossa produção e conseqüente crescimento das inúmeras mazelas que nos afligem como sociedade.


É chegada a hora – na verdade dela já passamos – de minimizarmos a influência da ótica ideológica e da corporação que vive à custa de empregos do estado. Esses empregos são financiados por quem de fato contribui para a produção do PIB, e que está perdendo o fôlego para continuar manter a si e outros, outros estes que não retornam com os serviços que deveriam prestar. Além de ter que manter todo o pessoal que não produz, precisa pagar por fora: educação, saúde, aposentadoria e segurança,


A VEJA de 17 de maio de 2006, nas páginas 104 e 105, publica uma entrevista com o britânico Ian Davis, diretor mundial da McKinsey, uma das mais respeitadas consultorias internacionais, e de onde saíram líderes empresarias que levaram suas empresas a resultados fantásticos. Na entrevista, Davis aponta caminhos para que o Brasil não perca mais uma vez a oportunidade de crescer economicamente.


Tópicos que extraí da entrevista:


1. Os níveis de investimento na China e na Índia, tanto públicos como privados, são superiores aos do Brasil, especialmente em infra-estrutura;


2. O governo brasileiro tem que poupar mais;


3. São barreiras ao nosso crescimento:
a. Não aumento de produtividade;
b. Informalidade;
c. Falta de investimento na infra-estrutura;
d. Má qualidade das legislações;
e. Má qualidade dos serviços públicos;


4. Já não se fala mais nos Bric, e sim e apenas, na Índia e na China;


5. Na Índia os empresários bem sucedidos são admirados e invejados.


Minha percepção é que estamos diante de um momento importantíssimo, onde precisamos nos definir como sociedade.

Precisamos escolher que rumo desejamos tomar: fortalecimento da economia de mercado ou alinhamento com o populismo que cresce em nosso continente. Davis em sua entrevista prevê que as próximas taxas de crescimento da China e da Índia serão entre 7% e 8% ao ano. E no Brasil? Vamos continuar brincando? Vamos continuar entregando nosso destino a amadores e usurpadores?


Pense na hora de votar.